terça-feira, 30 de agosto de 2011





NOBEL DE QUÍMICA VEM AO BRASIL FALAR

DE SUA DESCOBERTA
Akira SuzukiVocê já ouviu falar de Akira Suzuki? Ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2010, ele criou a Reação de Suzuki, que simplifica a preparação da ligação entre átomos de carbono. A descoberta foi realizada em 1979 e até hoje é usada na produção de moléculas orgânicas para medicamentos, especialmente contra o câncer. Suzuki participará do 14th Brazilian Meeting on Organic Synthesis, no hotel Royal Tulip, que começa em 1º de setembro, e fará uma palestra para a comunidade da UnB, no Instituto de Química, em 31 de agosto.
Akira Suzuki dividiu o prêmio com Richard Heck e Ei-ichi Negishi, também laureados por pesquisas de ligação entre átomos de carbono catalisadas pelo metal paládio. Suzuki descobriu que era possível fazer a ligação carbono-carbono, com uma ligação carbono-halogênio e outra ligação carbono-boro, o que permitiu que a reação ficasse mais geral, ou seja, pudesse ocorrer em diversos meios com diferentes substratos. Além disso, os resíduos da reação, derivados de ácido bórico, são muito menos poluentes do que as substâncias geradas pelas reações feitas antes da descoberta de Suzuki.

Basicamente, o que o professor Suzuki fez foi reduzir o tempo e os elementos da reação. “Ele usa composto de boro, que é menos poluente do que outras alternativas. E, muitas vezes, essa reação pode ser realizada com água como solvente”, explica o professor Peter Bakuzis, do IQ. “Isso simplifica bastante a preparação de compostos que têm importância na indústria farmacêutica e na química fina em geral (agentes químicos usados em produtos comerciais)”.

Além disso, a água é um meio menos poluente e mais barato do que os solventes convencionais, o que torna o produto final mais viável comercialmente. A partir da Reação Suzuki foi possível sintetizar um grupo de compostos chamados epotilona, que permite criar novas drogas contra o câncer. “A molécula carbono-carbono interage com enzimas que acabam matando o tumor”, explica o professor da UnB.

Reações dessa natureza ocorrem normalmente em altas temperaturas. A vantagem da Reação de Suzuki é que ela ocorre em temperaturas mais baixas. “Energia custa dinheiro”, diz o professor Bakuzis. “É importante fazer a reação até em temperatura ambiente. Em algumas variações é possível realizar o acoplamento em temperaturas ambientes”.

IMPORTÂNCIA – As ligações carbono-carbono são condição fundamental para a existência de vida na Terra e podem ser encontrada em proteínas, carboidratos e gorduras. Animais e plantas são constituídos principalmente de ligações carbono-carbono criadas naturalmente, a partir da ação de enzimas. O desafio dos químicos é criar moléculas organizadas de forma artificial, para usar em medicamentos, polímeros, inseticidas, herbicidas e compostos orgânicos usados pela indústria eletrônica.

Peter Bakuzis explica que as grandes descobertas em Química não são, geralmente, grandes revoluções, mas melhorias de processos já existentes. “Algumas alternativas podem ser muito complexas. Simplificar já é um grande avanço”, diz.

HISTÓRICO – O convite para participar do encontro em Brasília surgiu após uma troca de e-mails com Carlos Kleber Zago, secretário-geral do encontro e professor da UnB. Em 2008, enquanto fazia o pós-doutorado na Espanha, o docente pediu auxílio de Suzuki para resolver um problema na pesquisa que realizava. O contato entre os cientistas permitiu que o convite fosse feito no início de 2010. “A descoberta dele é amplamente utilizada em universidades, laboratórios e indústrias. Por isso, decidimos trazê-lo”, afirma o professor.

A vinda do pesquisador ao Brasil ganhou destaque com o anúncio da premiação. “Foi uma enorme coincidência. Suzuki é muito conhecido por quem trabalha com química orgânica e por isso já seria uma honra tê-lo aqui”, conta o professor Carlos. “Como é um prêmio Nobel, é um evento que não ocorre todo dia na rotina da UnB. É muito importante”. O professor do IQ convida a comunidade acadêmica a participar da palstra Recebendo o Nobel de Química 2010. “Suzuki vai falar sobre a carreira e sobre a visão de ciência dele”, conta. “Especialmetne para quem está começando, é bastante inspirador. Até mesmo para que faz pesquisa há bastane tempo será memorável. É um evento a ser lembrado por muitos anos”.

Outros professores que participarão do encontro também farão parte da plateia. O evento reunirá 3 palestrantes nacionais e 18 internacionais. A palestra na UnB é aberta ao público. O Auditório Maior do IQ conta com 200 lugares. Um telão será instalado em outro auditório para exibir a palestra. Para participar do 14th Brazilian Meeting on Organic Synthesis é necessário estar inscrito.

Diferenças entre as descobertas dos químicos ganhadores do Prêmio Nobel de 2010

Richard Heck: trabalhou de 1968 a 1972 com a ligação carbono-carbono utilizando uma ligação carbono-halogênio e uma dupla ligação de carbonos catalisada pelo paládio

Ei-ichi Negishi: em 1977 pensou um método para ligar as moléculas de carbono a partir de uma ligação carbono-zinco e carbono-halogênio catalisadas por paládio

Akira Suzuki: em 1979, descobriu que era possível fazer a ligação carbono-carbono, com ligação carbono-halogênio e outra ligação carbono-boro, o que permitiu que a reação ficasse mais geral, ou seja, pudesse ocorrer em diversos meios com diferentes substrato

UnB Agência

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Petrobras Biocombustível investirá US$ 2,5 bilhões até 2015
O foco será o aumento da produção de etanol por meio de novas usinas, aumento de capacidade produtiva e renovação de canaviais
A Petrobras, por meio da Petrobras Biocombustível, investirá US$ 2,5 bilhões na ampliação da produção de etanol e biodiesel entre 2011 e 2015. Este volume faz parte do total de US$ 4,1 bilhões destinados ao negócio de biocombustíveis, que prevê US$ 1,3 bilhão para logística do etanol e US$ 300 milhões para pesquisas nesse segmento. O Plano de Negócios da Petrobras prevê, ao todo, US$ 224,7 bilhões de investimentos nos próximos cinco anos.

O aumento da produção de etanol terá prioridade. Será investido US$ 1,9 bilhão, o que representa 76% do total para produção. A meta é chegar, com os sócios, a um volume de 5,6 bilhões de litros em 2015 e 12% de participação no mercado nacional. E, dessa forma, a subsidiária deve assumir a liderança no mercado nacional.

Cerca de 70% do volume de investimentos em etanol será voltado à produção, com a construção de novas usinas, destilarias, aumento da capacidade de moagem e renovação de canaviais. Os investimentos se darão, prioritariamente, a partir das sociedades já firmadas com as empresas Guarani, Nova Fronteira e Total Agroindústria Canavieira.

Em relação ao segmento de biodiesel e de suprimento agrícola, cujos investimentos são da ordem de US$ 600 milhões, a empresa manterá, nos próximos anos, participação de cerca de 25% no mercado nacional, levando em consideração o crescimento orgânico da demanda de diesel e a vigência do B5 (5% de biodiesel adicionado ao diesel).

Com a recente aquisição de 50% da BSBIOS em Passo Fundo, a Petrobras Biocombustível passou a contar com um parque produtivo formado por cinco usinas e capacidade para produzir cerca de 700 milhões de litros de biodiesel por ano. A empresa irá concentrar esforços nos empreendimentos no Estado do Pará: o projeto Pará, de implantação de usina para atender a região Norte, e o projeto Belém, de produção de green diesel em Portugal em parceria com a empresa portuguesa Galp.

Os dois projetos somam investimentos de R$ 884 milhões, geram atualmente 861 postos de trabalho e estão em fase de implantação da parte agroindustrial.

Na área de pesquisas para biocombustíveis, o investimento de US$ 300 milhões será destinado a avanços no desenvolvimento do etanol de segunda geração, o etanol celulósico, visando sua produção em escala industrial. Também receberão incrementos a pesquisas para biocombustíveis de aviação, e o aprimoramento dos processos produtivos, com o objetivo de assegurar a vanguarda em sustentabilidade.

terça-feira, 9 de agosto de 2011


SALÁRIO DE PROFESSORES DO RIO DE JANEIRO DEFASADOS EM 73%

Segundo o Comandante Bittencourt, Deputado estadual, Presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em 13 anos a inflação acumulada é de 133%  (Cento e trinta e três por cento!!!!!!) e o reajuste(???) dos salários dos professores foi de 60% (Sessenta por cento!!!!!!!!!!!!!), logo a diferença é igual a 73% (Setenta e três por cento!!!!!!!!!!). Os professores perderam 73% de poder de compra de alimentos, sim, pois salário significa alimentação. E este governador, Sr. Sérgio Cabral, cheio de artimanhas e negociatas com empresários(vide acidente na Bahia, onde estava em helicóptero de empresário), já no segundo mandato vem oferecer 3,5% de reajuste salarial. Reajuste de quê, para quê e para quem???  Isto é um total desrespeito, falta de educação, falta de administração, falta de zelo pelos professores e toda a educação estadual.
O Rio de Janeiro tem verba para pagar um salário decente e aceitável para os professores, pois sua arrecadação dos royalties do petróleo e gás cada vez crescente é mais do que suficiente para isso.
No Brasil, tanto se faz PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), pois é PAC de saneamento, moradia, enchente, mobilidade. Quando será que nossa Presidenta vai ter coragem de criar o PAC DA EDUCAÇÃO? Mas com os mesmos salários, daqueles Deputados, que vão a Brasília 3 vezes por semana, que são R$ 26.700,00 (Vinte e seis mil e setecentos reais) e o salário do professor do Rio de Janeiro: R$ 765,00 (Setecentos e sessenta e cinco reais), e com um agravante maior, pois todos os professores estaduais são concursados e são obrigados por força de lei ter ensino superior, mas a grande maioria tem mais de um curso superior e pós-graduação e Deputado Federal pode ser analfabeto, a grande maioria.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Cientistas transformam ácidos em bases


Teste de pH Papel Wikimedia Commons

Se você lembrar um pouco a química do ensino médio, você provavelmente fez um experimento simples em que você mergulhou papel de teste pH em copos tendo vários líquidos e várias cores mudaram. Se fosse ácido, o papel voltado para a extremidade vermelha do espectro de cores e, se ele foi básico, que escureceu para o fim violeta.
Se você aprendeu a química mais avançada, você deve ter aprendido que as bases são substâncias que podem doar pares de elétrons, e que os ácidos são substâncias que podem aceitá-los. O ponto é que os dois tipos de produtos químicos são polos opostos. Até agora, de acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside, que fizeram com sucesso compostos ácidos agirem como bases.
Compostos de boro, especificamente, eles fizeram se comportar como catalisadores de fósforo, alterando o número e localização dos elétrons em boro, sem alterar o núcleo do átomo.
O objetivo não era apenas para virar regras químicas de cabeça para baixo, mas para criar novos compostos catalíticos que são menos tóxicos e têm propriedades úteis. Catalisadores são usados ​​para facilitar as reações químicas sem serem consumidos ou alterados na reação. Catalisadores têm de ser bases, mas aqueles à base de fósforo são tóxicos para os produtos finais. Compostos de boro podem ser feitos para agir como bases, mas são instáveis.
Rei Kinjo e seus colegas na UCR estabilizaram um destes compostos pela adição de um carbeto, que doou elétrons um pouco mais. O borylene estabilizado poderia então ser usado como um catalisador.
"É quase como mudar de um átomo para outro átomo", disse Guy Bertrand, professor de química UCR, que co-autor de um artigo sobre o novo composto.
A nova borylene estabilizado pode ser usado para produzir um conjunto de novos, os catalisadores não-tóxicos químicos, o que poderia ser usado para fazer novos materiais e até mesmo novos produtos farmacêuticos. Os resultados foram publicados sexta-feira na revista Science.


Indústria e serviços ganham incentivos para inovar e aumentar participação no mercado internacional

por Secom em 02/08/2011 20:07hs
Indústria e serviços ganham incentivos para inovar e aumentar participação no mercado internacionalAmpliar
  • Linhas de produção que empregam muito e sofrem concorrência internacional, como a de calçados, terão apoio para competir num ambiente de real valorizado/ Foto: Revista Brasilis
Setores que perdem com dólar baixo e empregam muito terão redução tributária de R$ 25 bi
A nova política industrial tecnológica, de serviços e de comércio exterior do País prevê desoneração tributária de cerca de R$ 25 bilhões em dois anos. O Plano Brasil Maior, lançado nesta terça-feira (2), alia defesa comercial e compras governamentais a incentivos à inovação em produtos e métodos produtivos para tornar mais competitivos os setores que costumam ter dificuldade com o real valorizado, sofrem a concorrência de competidores internacionais e empregam muito, como confecções, calçados, móveis e softwares.
Com o slogan “Inovar para competir. Competir para crescer”, o Plano, que terá o impacto acompanhado por uma comissão formada pelo governo, setor produtivo e sociedade civil, tem um forte componente tecnológico.
O papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – será central no financiamento à inovação e ao investimento. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com orçamento de R$ 75 bilhões, será estendido até dezembro de 2012 e incluirá novos programas para componentes e serviços técnicos especializados; equipamentos de Tecnologias da Informação Comunicação (TICs) produzidos no País; e ônibus híbridos, entre outros.
O banco também concedeu um crédito de R$ 2 bilhões à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, para ampliação da carteira de inovação da instituição.
O BNDES Revitaliza, também de financiamento ao investimento, terá R$ 6,7 bilhões e incluirá um novo setor: o de autopeças. As taxas de juros para micro e pequenas empresas serão de 6,5% ao ano, e para grandes empresas de 8,7% ao ano.
Plano desonera folha e reintegra imposto pago às exportadoras em dinheiro
O Plano Brasil Maior reduz a zero a alíquota de 20% para o INSS de setores intensivos em mão de obra. Em contrapartida, será cobrada uma contribuição sobre o faturamento com alíquota a partir de 1,5% de acordo com o setor. Uma medida provisória vai garantir que o Tesouro Nacional arque com a diferença para cobrir a eventual perda de arrecadação da Previdência Social.
O Plano prevê o processamento automático dos pedidos de ressarcimento de créditos de PIS-Cofins sobre bens de capital. O prazo já havia sido reduzido de 48 meses para 24 meses e, posteriormente, para os atuais 12 meses. E, a partir de outubro deste ano, passa a ser de 60 dias para empresas com escrituração fiscal digital, que será obrigatória em março de 2012. 
O processo burocrático será mais rápido para atender também aos pedidos de ressarcimento dos 116 maiores exportadores, que somam R$ 13 bilhões, e a extensão, por mais 12 meses, da redução de IPI sobre bens de capital, material de construção, caminhões e veículos comerciais leves.
Reintegra - Criado por medida provisória, o Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras) vai devolver ao exportador de bens industrializados 0,5% da receita da exportação, nos mesmos moldes da restituição do Imposto de Renda. Por meio de decreto presidencial, será possível elevar esse percentual para até 4% numa segunda fase. O valor em dinheiro será depositado na conta do exportador, mas quem desejar também poderá usar os recursos para quitar débitos junto à Receita Federal.

  EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA SOBRE ALCANOS,ALCENOS E ALCINOS   II-Classifique as cadeias em ramificadas, abertas ou fechadas   ...