terça-feira, 24 de novembro de 2015




A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

A energia solar fotovoltaica, no Brasil, caminha lentamente, pois o material para captação e transformação da energia solar em energia elétrica é muito caro para a popularização. O valor cobrado pelas concessionárias de energia elétrica, quase dobrou neste ano de 2015 e seria muito bom se tivéssemos indústrias de células fotovoltaicas,aqui no Brasil. Atualmente, apenas uma indústria está se instalando em São Paulo do Grupo BYD da China, que terá a capacidade de produzir 400 MW de painéis solares por ano com investimento de apenas R$ 150 milhões. Portanto, está aí um excelente negócio, para os produtores de placas fotovoltaicas se instalarem no Brasil, pois a incidência solar no Brasil é excelente para se captar este tipo de energia e a expansão é imensa. Em época de crise energética e aumento constante na energia elétrica, gerada pelas Usinas movidas a água, eis um excelente negócio para os investidores externos.

Ailton Seabra


Abaixo temos o método como essa energia fotovoltaica é obtida:


1. Energia Solar Fotovoltaica

     Área da ciência e tecnologia que trata da conversão direta da energia solar em energia elétrica e suas aplicações.



2. Célula Solar de Silício Cristalino

     A Figura 1 apresenta um diagrama de uma célula solar convencional. A estrutura mais básica é composta de uma lâmina de silício na qual são introduzidas impurezas doadoras, denominadas de tipo n, ou aceitadoras, denominadas de tipo p, e de contatos metálicos na face frontal e posterior. Em consequência, é criado um campo elétrico no interior do material. Para diminuir a reflexão dos raios solares, deposita-se sobre a superfície um filme antirreflexo. Ao incidir radiação solar, produz-se tensão e corrente elétrica se o dispositivo for conectado a um circuito externo.

Figura 1: Diagrama de uma célula solar.

     As melhores células de silício fabricadas em laboratório atingem eficiências de 24,7% e na indústria são obtidas eficiências de até 22%, porém com desenhos bastante complexos. Em linhas industriais convencionais, fabricam-se células de 12% a 15% de eficiência.



3. O Módulo Fotovoltaico

     Um módulo fotovoltaico é constituído de células solares associadas eletricamente e, geralmente, em série. A maioria dos módulos convencionais encontrados no mercado são constituídos de 36 células solares de silício. Consequentemente, a tensão de circuito aberto, isto é, a diferença de potencial quando a corrente elétrica é nula, é da ordem de 20 V. A potência do módulo, sob condições padrão, é variável desde 10 W a 150 W. Em consequência, o tamanho do dispositivo varia entre 0,2 m2 a 1,5 m2

     Após serem soldadas, as células são encapsuladas com a finalidade de isolá-las do exterior e protegê-las das intempéries, bem como para dar rigidez ao módulo. O módulo, como mostra a Figura 2, é constituído das seguintes camadas: vidro de alta transparência e temperado, acetato de etil vinila (EVA), células solares, EVA e filme de fluoreto de polivinila (Tedlar) ou vidro. A seguir, é colocado o marco de alumínio, para dar o acabamento e facilitar a instalação. A durabilidade destes módulos é superior a 30 anos e atualmente está determinada pela degradação dos materiais usados no encapsulamento, ou seja, a durabilidade das células solares de silício cristalino é bastante superior.

Figura 2: Constituição de um módulo fotovoltaico.

     Além dos módulos fotovoltaicos convencionais, existem os módulos concentradores de radiação solar. Alguns são projetados para serem fixados em estruturas, como os convencionais, denominados módulos fotovoltaicos concentradores estáticos. Outros, como o ilustrado na Figura 3, estão associados a um mecanismo para seguir o movimento aparente do Sol. O objetivo da concentração da radiação solar é reduzir o custo do módulo fotovoltaico pela diminuição da área de células solares e o acréscimo de um sistema óptico de baixo custo.

Figura 3: Módulo fotovoltaico concentrador desenhado para acompanhar o movimento do Sol ao longo do dia.



4. Sistemas Fotovoltaicos

     Os sistemas fotovoltaicos fornecem energia elétrica a uma determinada demanda energética, usando como fonte de energia a radiação solar. Portanto, o custo total resume-se no investimento inicial. Além disso, quase não necessitam de manutenção e são de fácil instalação. No entanto, por depender diretamente das flutuações naturais da radiação solar, a energia elétrica produzida é variável durante o dia e ao longo do ano. Por este motivo, em algumas situações, são necessários sistemas de armazenamento de energia. Os sistemas fotovoltaicos dividem-se em: autônomos e conectados à rede elétrica convencional.

     Na Figura 4 representa-se um esquema de um sistema fotovoltaico autônomo, que proporciona energia elétrica em residências ou povoados em locais isolados. É constituído essencialmente de um conjunto de módulos e baterias recarregáveis associadas a controladores de carga. Durante os dias com elevados valores de radiação solar, os módulos produzem energia elétrica. A quantidade de energia que não é utilizada pelos usuários é armazenada nas baterias. Durante a noite e nos dias nublados, a energia para o consumo é fornecida pelas baterias. Neste caso, a tensão proporcionada é contínua e os instrumentos usados devem enquadrar-se a esta característica. Se há necessidade de tensão alternada, associa-se ao sistema um inversor, que transforma a tensão contínua em alternada.

     No entanto, para que apresentem um ótimo desempenho e o menor custo é necessário um dimensionamento adequado. O dimensionamento de um sistema fotovoltaico autônomo consiste basicamente em encontrar a área do conjunto de módulos e a capacidade das baterias que melhor se enquadram à demanda energética, à distribuição da radiação solar local e à probabilidade de perda de carga (LLP) desejada e que resulta no menor custo da instalação. 

Figura 4: Esquema de um sistema fotovoltaico autônomo.

     Um sistema para bombeamento de água desde poços ou rios, também é considerado um sistema autônomo. Classificam-se em sistemas com tensão contínua e alternada. No primeiro caso, o conjunto de módulos fornece energia a um motor que está acoplado a uma bomba de superfície. Nos sistemas que operam com tensão alternada, o inversor está acoplado aos módulos e à bomba submersa. Neste caso, também varia a quantidade de água bombeada em função da radiação incidente. Nos sistemas de bombeamento não são necessárias baterias para armazenar energia, pois o próprio reservatório de água serve para esta finalidade.

     Os sistemas autônomos encontram também aplicações agropecuárias, como por exemplo, em granjas e fazendas, podendo ser usados para irrigação, cercas elétricas, ventilação, etc. A iluminação pública, de jardins, parques, sistemas de telefones em autoestradas, geladeiras para conservação de remédios, etc. são outras aplicações deste tipo de sistema.

     Por outro lado, os sistemas conectados à rede estão voltados principalmente para atender a população usuária da rede elétrica convencional. Dividem-se em sistemas residenciais e centrais de médio e grande porte. Na Figura 5 representa-se um esquema de um sistema fotovoltaico que injeta energia elétrica na rede. Os módulos podem ser colocados no telhado ou nas fachadas das casas ou edifícios. Estes sistemas trocam energia com a rede. No momento em que a produção de energia é maior que o consumo, o sistema "vende" para a companhia elétrica e quando é inferior, "compra".

Figura 5: Esquema de um sistema fotovoltaico residencial conectado à rede elétrica convencional.

Fonte: PUC-RS - BRASIL

terça-feira, 29 de setembro de 2015

LEUCEMIA: PESQUISADORES DA UFF E FIOCRUZ DESCOBREM MOLÉCULAS CAPAZES DE COMBATER A DOENÇA

Grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue.  Liderado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF,  a equipe  vem trabalhando desde 2009 com as quinonas (substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza) e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.  O objetivo é investigar a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.
Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos. “Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”. As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.
Na maioria das vezes a sociedade não toma conhecimento do importante trabalho, a seu favor, que os pesquisadores e cientistas desempenham nas universidades e institutos de pesquisa", Fernando de Carvalho.
 
Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa. Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”. No entanto, vale ressaltar que este trabalho é apenas um embrião de um trabalho ainda maior, cujo objetivo é a descoberta de um novo medicamento. Neste sentido, a UFF vem dando toda a infraestrutura necessária para que trabalhos como este sejam realizados.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry -http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 - ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, pois, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”. Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”
O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos. Participaram os professores Maria Cecília Bastos Vieira e David Rodrigues da Rocha, ambos do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF.
Fernando de Carvalho da Silva ressaltou ainda que a pesquisa científica e tecnológica é um dos pilares para soberania nacional de qualquer nação. Segundo o professor, o Grupo de Síntese Orgânica produz muitos resultados importantes, que muitas vezes ficam restritos aos especialistas e não saem dos relatórios técnico-científicos e dos artigos científicos gerados. “Na maioria das vezes a sociedade não toma conhecimento do importante trabalho, a seu favor, que os pesquisadores e cientistas desempenham nas universidades e institutos de pesquisa. É neste sentido que a imprensa, como fazem agora, precisa atuar mostrando à comunidade que estamos trabalhando e zelando pelo bem estar comum”, concluiu.
A doença
A leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionando os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.
fonte:http://www.uff.br/?q=noticias%2F28-09-2015%2Fleucemia-pesquisadores-da-uff-e-fiocruz-descobrem-moleculas-capazes-de-combater

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Fosfoetanolamina Sintética - A chance de cura do câncer negada pelo Estado

Pesquisado há mais de duas décadas, barreiras burocráticas impedem o cidadão de ter acesso livre ao tratamento com o medicamento, somente através das vias judiciais.


Publicado por Caio Guimarães Fernandes - 
Em continuidade ao meu artigo anterior, este também irá tratar sobre o dever do Estado de fornecer tratamento adequado aos cidadãos, porém neste artigo, o tema será mais específico.
Aqui será abordada a necessidade e obrigação do fornecimento do medicamento FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA, que está em crescente debate, sendo considerado por muitos como a cura do câncer, para as pessoas que sofrem desta doença.
Antes de iniciarmos a discussão jurídica sobre a matéria, é necessário discorrer sobre o medicamento que está sendo pedido junto a justiça.
A FOSFOETANOLAMINA é uma substância produzida pelo corpo humano e pode ter como função ser antitumoral, possuindo ação antiproliferativa e estimula a apoptose, que seria uma “morte celular programada”, ou seja, impede que o câncer se espalhe e produz a morte de suas células.
Os estudos com esta substância foram iniciados no começo dos anos 90 pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, no Instituto de Química de São Carlos – USP, e o mesmo descreve a ação da substância como uma espécie de marcador, sinalizando para o corpo sobre a célula cancerosa, deixando as mesmas mais visíveis para que o sistema imunológico a possa combater.
A pesquisa que vem sendo realizada há 20 anos, e conta com dissertações de mestrado apontando resultados positivos na contenção e redução de tumores, através da utilização da droga em animais, e atualmente mais de 800 pessoas se tratam com o remédio tendo resultado positivos em seu tratamento.
Sendo assim, qual é o problema com o medicamento que não é distribuído livremente pelo Estado?
Acontece que a FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA é uma substância experimental, e apesar de usuários e familiares descreverem melhora significativa no combate à doença utilizando o medicamento, o mesmo não possui registro na ANVISA, e assim, consequentemente, não pode ser distribuído livremente para a população.
O medicamento chegou a ser distribuído no passado, porém a Portaria 1389/2014 proibiu o fornecimento do medicamento.
O problema se encontra no artigo 12 da lei 6360/76, lei que regula sobre a Vigilância Sanitária a que ficam submetidos os medicamentos. Este artigo expressa que nenhum dos produtos, a que se refere a Lei, inclusive os importados, poderiam ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da Saúde.
Porém, a solução se apresenta no corpo da mesma lei, continuando a leitura da lei6360/76, em seu artigo 24, está expresso que estão isentos de registro os medicamentos novos, destinados exclusivamente a uso experimental, sob controle médico, podendo, inclusive, ser importados mediante expressa autorização do Ministério da Saúde, ou seja, por ser uma substância experimental, a mesma está isenta de registro.
Assim por mais que parece descabido o fornecimento de medicamentos que não possuem registro na ANVISA, há de se levar em conta a situação em que se encontra o individuo, situações excepcionais como é o caso do câncer, um doença grave, deve ter em seus casos uma relativização para garantir os direitos fundamentais do cidadão, como o direito a vida.
No campo jurídico, como dito no artigo anterior, tem-se como garantido o direito do ser humano à vida, a Constituição Federal consagrou a dignidade humana como o maior bem a ser protegido, como pode ser visto no artigo 3˚ da referida lei, que diz
Assim, em os artigos 196 e 197 da Constituição Federal, garantem que é dever do Estado fornecer o tratamento adequado aos cidadãos, protegendo o indivíduo e garantindo o direito a saúde e a vida.
A lei 8080/90, que regula o Sistema Único de Saúde – SUS, garante que o cidadão tem o direito à universalidade de acesso ao serviços de saúde, em todos os níveis de assistência, bem como à integralidade de assistência, o que pode ser entendido como conjunto articulado e contínuos de ações e serviços, em todos os níveis de complexidade do sistema, e também à preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física.
Assim é inconcebível negar o tratamento ao indivíduo, que, para o combate à sua doença, muitas vezes, tem como sua ultima esperança de viver a utilização deste medicamento.
A ausência do registro do medicamento na ANVISA não afasta a responsabilidade do Estado, de garantir ao indivíduo o custear o tratamento adequado para garantir a sua dignidade.
Isso se comprova com o resultado das ações ingressadas frente ao Estado e a USP, as decisões judiciais proferidas nestes casos se mostram a concordar com as ideias aqui expressas, há a relativização das leis reguladoras para garantir a integridade do indivíduo.
Ao ingressar com uma ação para o fornecimento deste medicamento, o judiciário tem se posicionado de forma a obrigar o Estado e a USP para a disponibilização do medicamento ao cidadão, tal posicionamento, se reproduz tanto em caráter liminar, fazendo com que a pessoa tenha acesso ao medicamento em poucos dias, quanto em caráter definitivo, o que traz grande alívio para os que sofrem com esta terrível doença.

domingo, 5 de abril de 2015

SEGURANÇA EM ESTOQUES DE COMBUSTÍVEIS




Depois de mais de 70 horas, tentando combater o incêndio e explosões de tanques de combustíveis, Autoridades do estado de São Paulo pedem ajuda do Governo Federal do Brasil, a fim de que auxiliem no combate deste incêndio, que já tomou proporções enormes e com destruição ambiental imensa.
Ao que tudo indica, é que estes projetos de estocagem de combustíveis estão todos errados, pois a olhos vistos, depois de 70 horas não houve nenhuma melhora na contenção ao incêndio. São projetos antigos, mau formados, que pararam no tempo sem nenhum avanço de Engenharia.
Outro ponto importante nestas empresas, que estocam combustíveis, devem ter uma fiscalização mais eficaz dos Órgãos Reguladores e Estaduais, a fim de que protejam a Cidade e o Ambiente.
Com certeza, projetos mais sérios, que englobem estocagem com segurança e respeito a vida precisam serem revistos e aplicados de imediato, para que a história não se repita.


terça-feira, 31 de março de 2015

O CEO da Tesla Motors,vai anunciar um grande invento daqui a um mês, o que fez as suas ações oscilarem para mais 3%, não serão suas viagens interplanetárias, mas sim uma bateria para sustentar uma residência por uma semana! 

  EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA SOBRE ALCANOS,ALCENOS E ALCINOS   II-Classifique as cadeias em ramificadas, abertas ou fechadas   ...